Na sequência dos trágicos incêndios que voltaram a assolar o país nos últimos dias e que provocaram, mais uma vez, vítimas mortais e muitos desalojados, a Associação Portuguesa de Pesca Submarina e Apneia (APPSA) e a Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS) uniram-se e estão a promover uma campanha de recolha de bens para as vítimas dos incêndios dos municípios de Santa Comba Dão e Tábua.
A APPSA publica na sua página da Internet oficial e na sua página do Facebook os detalhes sobre esta campanha de recolha de bens de 1ª necessidade para as famílias severamente afectadas com os incêndios, para quem quiser contribuir, dentro e fora da comunidade de Pesca Submarina e Apneia.
O PortugalSub esteve à conversa com Armando Maçanita, Presidente da APPSA, e questionou sobre o que levou a APPSA, em conjunto com a FPAS, tomar esta iniciativa.
Como cidadãos deste país seríamos incapazes de ficarmos indiferentes a esta tragédia que assolou o nosso país em tão curto espaço de tempo. Quer a APPSA quer a FPAS na qualidade de representantes da nossa modalidade e com a facilidade institucional que temos em passar a mensagem aos praticantes em geral, sejam associados, federados ou simpatizantes, realizam acções de solidariedade nomeadamente com o pescado das provas competitivas ou encontros de carácter lúdico. Nestas acções recolhemos ainda muitas vezes, bens alimentares que os inscritos trazem, quando desenvolvemos estas campanhas em prol de instituições diversas. Sendo assim, parecia-nos ter toda a lógica que nos envolvêssemos nesta iniciativa que realizamos com todo o gosto e sentimento solidário.
Armando Maçanita também manifestou que gostaria que a comunidade aderisse a esta campanha e salientou a importância do associativismo que facilita a canalização de meios neste tipo de acções, acções estas que espelham o perfil do Pescador Submarino.
Esta campanha decorrerá até ao final deste mês, sendo depois os bens recolhidos entregues, no início de Novembro, em Tábua, na loja social do Município, e em Santa Comba, aos escuteiros, que posteriormente se encarregarão de distribuir os mesmos pelos que mais necessitam.