Nos dias de hoje, a maior percentagem de armas de Pesca Submarina disponíveis no mercado vêm equipadas, de origem, com ogivas metálicas articuladas e não com ogivas em dyneema. As vantagens e desvantagens da utilização deste tipo de ogivas são um assunto amplamente discutido, sendo que as opiniões sobre as metálicas são muito diversas e tendem a diferir de pescador para pescador mediante as suas preferências. Enquanto uns defendem a durabilidade, flexibilidade e facilidade de utilização destas, outros criticam-nas pelo risco que representam à segurança dos pescadores podendo causar lesões graves, de provocarem ruído elevado aquando um disparo, entre outros.
Em alternativa às ogivas metálicas articuladas, existem as ogivas em dyneema que detêm muitos adeptos dentro da comunidade. Este tipo de ogivas podem assumir várias configurações, desde peças em plástico ou metal para acoplar aos elásticos para fixar o fio de dynema que vai segurar o arpão, a ogivas totalmente elaboradas em dyneema recorrendo somente a nós para as criar.
O vídeo publicado em baixo, neste artigo, que o PortugalSub seleccionou, descreve uma das formas de, com recurso a diversos nós, criar passo a passo uma ogiva totalmente em dyneema. Estas ogivas são elogiadas no seio da comunidade por conferirem maior segurança ao pescador, provocarem menor ruído que as suas “primas” metálicas, serem mais flexíveis em termos de utilização devido a permitirem uma maior parametrização de tiro (encurtar ou alargar a ogiva), entre outros.
Apesar do vídeo seguinte ser em Italiano, é claramente explicativo dos nós necessários à criação de ogivas em dyneema eficazes.