Após notícias divulgadas na comunicação social regional sobre uma possível realização de novos parques e reservas naturais na região, o PortugalSub soube junto da delegação da APPSA na Madeira, que a APPSA, na pessoa do seu delegado Pedro Morna, conjuntamente com associados locais, efectuaram diversas diligências junto da secretaria do ambiente no sentido de apurar as intenções, por parte do Governo Regional, relativamente à lei actual que rege a Pesca Submarina na região.
Dos esforços realizados por parte da delegação da APPSA e seus associados, proporcionou-se uma reunião onde foi apresentado o objectivo inicial, que consistia na criação de parques marinhos, onde seria possível, sob restrições, a prática da Pesca Submarina. Também se objectivava criar quatro novas reservas naturais, em zonas sobre-exploradas e sub-exploradas, de forma a preserva-las. Estes objectivos acabaram por não avançar, para já.
Paralelamente, avançou a alteração à lei regional que regulamenta a Pesca Submarina na Região Autónoma da Madeira (RAM), que remonta a 1995, encontrando-se na fase de produção de rascunhos/propostas com base na análise de pareceres, ainda em curso, requeridos a diversas entidades relacionadas directamente e indirectamente com os recursos marítimos, como por exemplo, a Polícia Marítima, Municípios, a delegação da APPSA na região, entre outros. Neste sentido a delegação da APPSA reuniu com a direcção das pescas e acredita que a lei estará publicada antes do próximo verão.
Os esforços realizados pelas pessoas envolvidas têm sido no sentido de criar uma nova legislação, na RAM, mais ajustada à realidade da Pesca Submarina, estando convictos de que esta irá aumentar o limite de capturas dos actuais 5 espécimes para os 10, podendo vir a existir limitações de número de capturas em determinadas espécies para maior sustentabilidade das mesmas. Também foi abordada a questão da possibilidade de inclusão de limitações de tamanhos de captura, em determinadas espécies, devido à possível contaminação de Ciguatera, pois a toxina tende a acumular-se em maior quantidade nos grandes predadores.